domingo, 24 de maio de 2020

A Barganha Parte 1

E aí pessoal tudo bem? 

Aqui vai a primeira parte (do que eu quero que seja) de uma aventura (ou campanha?) no sistema Pocket Fantasy do Brandon Goeringer, também encontrado nos arquivos do grupo Solo RPG (já em português) no Facebook, já para a Plot eu usei a tabela do Gerador Aleatório de Aventuras no site RPGames Brasil. É simples mas dá uma pá de aventuras e segundo uma resposta do blog, essa simples tabela de 2d6 gera 1.679.916 probabilidades de aventuras diferentes... C-A-R-A-C-A!!!!! 

É simplíssima mas ajuda naquela hora onde (como diz no blog)... Uma hora as idéias se esgotam!!!!!

Bom essa primeira parte é bem primeira sessão de jogo mesmo, com todo aquele clichê hehehehehehe

Oráculo usado: Dica para mestre 5 do Pocket Fantasy - SIM ou NÃO

E todos os nomes foram retirados aleatoriamente do site fantasynamegenerators.com Porque se é para ser solo, que seja aleatório!!!!!!!!!!

Espero que curtam a leitura!!!!!!!!!!!!!!

Os personagens terão que encontrar um demônio. No caminho, eles encontrarão um bando de criaturas que tentará assaltar a eles

 

A Barganha

Um grupo de aventureiros caminha pelo reino em busca de aventuras, fama, ouro e glorias!

Em suas andanças eles chegam à cidade de Treka no reino conhecido como Territórios Agonizantes, este, tem o nome devido a guerras ancestrais que devastaram o lugar, o povo vive em tristeza eterna e o regente, Iggac Shimbill clama por tempos melhores.

A vida em Territórios Agonizantes já foi próspera e bela, mas o castigo que o demônio conhecido como Dilgrathug lançou sobre o reino, impede que a prosperidade retorne ao lugar que um dia se chamou Wiojamar – Terra dos Verdes Campos.

 Os heróis adentram a pequena cidade buscando por comida e um local para descanso!

(É possível que haja alguma taverna próxima? Oráculo - Sim)

Os heróis caminham alguns metros observando a cidade, enquanto percebem que a cidade parece um lugar triste de alguma forma, pessoas com olhos desconfiados observam o grupo de intrépidos heróis, mas não aparenta ser muito aos aventureiros.

Assim os heróis chegam à taverna The Lethal Elephants Pub, um local com nome bem peculiar...

(A taverna está cheia neste momento? Oráculo - Não)

Os heróis percebem que apesar da hora, não há quase movimento no local. Seria mera coincidência ou algo e mais?

Então os heróis entram no local, sentam-se próximos ao balcão e chamam o taverneiro...

Guerreiro – Taverneiro, aqui...

Taverneiro – Sim, em que posso ser útil?

Guerreiro – Traga carne, pão e vinho para quatro.

Taverneiro – Sim, só um momento.

O grupo observa em volta o local. 

(Há mais pessoas na taverna? Não)

Passa-se algum tempo e o velho homem volta com bandejas e canecos. Mas a curiosidade fala mais alto e o guerreiro pergunta...

Guerreiro – Senhor pelo horário não deveria ter mais pessoas aqui? Vemos que o local estava completamente vazio de clientes.

Taverneiro – Bem senhor, não estamos nos melhores tempos, muitas coisas ocorreram por aqui e parece que cada vez mais o reino se torna um local triste e funesto.

Ao que o mago interrompe...

Mago – E o que tornaria esse reino no que é hoje?

Taverneiro – Bem, não gostamos muito de falar nessas histórias antigas, mas as lendas contam de guerras ancestrais e castigos demoníacos; mas acreditamos que não passem de fábulas e na verdade só estamos tendo tempos ruins, só isso.

Clérigo – Castigos demoníacos? Pelos Deuses, oremos!

Ladrão – Amém, Clérigo, Amém! Que saco...

Taverneiro – Bem senhores, os deixarei comer em paz, se precisarem de mim, estarei ao balcão.

Os heróis comem e bebem, afinal já haviam caminhado uma longa distancia e o peso do corpo os deixara esgotados. Após um pouco mais de conversa, eles conseguem quartos para passar a noite junto a taverna.

Ao acordarem, são recepcionados pelo secretário do regente e dois guardas da milícia local.

Secretário – Bom dia senhores, percebemos ontem que são forasteiros e todos que chegam a Treka devem se apresentar o mais breve possível ao regente Iggac Shimbill isso é praxe a todos que ficam mais de um dia na cidade.

Os heróis se entreolham ao mesmo tempo que viram em direção ao taverneiro que acena em sinal de positivo.

Mago – Sim, meu senhor, entendemos, são as regras da cidade e há que horas deveremos nos apresentar ao regente?

Secretário – Após o seu desjejum.

Guerreiro – Ótimo, estou com muita fome

Um pequeno intervalo de tempo se passa e o grupo segue o secretário e os guardas até o local onde o regente Iggac Shimbill faz os despachos habituais da cidade, algo como uma prefeitura por assim dizer.

O grupo adentra o local e o secretário os anuncia...

Secretario – Senhor regente Iggac Shimbill, este é o grupo de forasteiros que chegou em nossa cidade na noite de ontem, estão instalados na taverna The Lethal Elephants Pub.

Iggac Shimbill – E não poderia ser diferente, secretário, não temos outra na cidade, todas fecharam as portas.

O secretario baixa a cabeça em sinal de tristeza pelos ocorridos de fechamentos dos comércios da cidade.

Iggac Shimbill - Bem senhores, o que os trouxe até Treka?

Mago – Na verdade estamos de passagem, não temos um local definido de morada e as aventuras são nossa razão de ser.

Guerreiro – Nossa profissão eu diria...

Clérigo – Nossa vocação eu diria...

Ao passo que o Ladrão pensa... Blá blá blá eu só quero saber do ouro, joias, e o máximo de riquezas que puder conquistar – Mas como não pode revelar seu verdadeiro interesse...

Ladrão – Ahh e para ajudar quem precisa também, afinal somos novos, mas somos um grupo de aventureiros... (pensando – acho que falei de mais de novo)

Iggac Shimbill – Bem senhores como vocês podem ter visto, a cidade não está nas melhores condições, o povo chora, a tristeza salta aos olhos de quem vê e hoje pagamos a conta dos erros passados.

Mago – Como assim, que erros?

Guerreiro – Sim, do que está falando?

Iggac Shimbill – Deixe explicar, erros de nossos antepassados, erros de quem fundou esta cidade erros de quem criou esse reino e sobre o mar de tristeza em que vivemos após o castigo imposto por Dilgrathug o demônio!

Ladrão – Você disse dedededemônio?

Iggac Shimbill – Sim, o qual a muito não se vê, mas acredita-se que seja o responsável pelo estado em que o reino se encontra hoje.

Mago – E esse demônio cobra alguma oferenda para o reino? (Oráculo - Sim)

Iggac Shimbill – Sim, a cada entrada de novo ano, uma virgem deve ser deixada ao altar de rituais ancestrais num local conhecido como The Darkest Chasms lar dessa criatura vil.

Mago – Nome bem apropriado por sinal!

Guerreiro – Mas sem delongas, você quer que nós demos conta dessa tal criatura, não é?

Iggac Shimbill – Bem, vocês são o único grupo de aventureiros que passaram pela cidade nos últimos 10 anos.

Clérigo – Pelos Deuses!

Ladrão – Pelo ouro ops, digo, mau agouro...

Mago – Situação difícil, nunca enfrentamos um demônio antes.

O guerreiro então sussurra aos ouvidos do Mago...

Guerreiro – Nunca enfrentamos nada até o momento, aqueles dois Kobolds amarrados não contam como aventura.

O mago entreolha o Guerreiro e volta sua atenção a Iggac Shimbill...

Mago – Então, caso aceitássemos o trabalho, o que ganharíamos em troca? Vale lembrar que é um demônio não é mesmo? Não são simples goblins ou ladrões de galinhas.

Iggac Shimbill – A verdade é que não temos riquezas, uma vez que nossa terra não prospera, não prosperamos também, mas há lendas que o demônio é ganancioso e guarda tesouros das oferendas que enviamos junto as virgens.

Ladrão – Tão bom quanto virgens é o ouro, gosto da parte das oferendas!

Mago – Nos de um tempo para pensar, é possível?

Iggac Shimbill – Sim, lhes dou até a tarde, temos pressa de acabar com isso logo, agora meu secretário lhes acompanhará!

Os heróis seguem até uma área de despachos onde nomes e armas são catalogados, mas pela última data vê-se que o regente disse a verdade e a muito a cidade não recebe forasteiros. O secretário, entretanto, comenta com os heróis que a virgem da vez e nada menos que a filha única de Iggac Shimbill e por isso a pressa em acabar com a situação logo.

Os heróis se entreolham, assinam os documentos e sarem para dar uma caminhada e conhecer o resto da cidade.

Enquanto caminham, conversam sobre a possibilidade de ingressar em sua primeira aventura, ao paço que a palavra demônio gela a espinha dos quatro aspirantes a heróis local e entre vamos ou não vamos, saímos ou ficamos o grupo decide se aventurar e ao final do dia, retornam a presença do regente com a resposta!

Guerreiro – Aceitamos a aventura, mas alguns suprimentos deverão ser fornecidos e também não garantimos trazer a virgem viva, sabe como é, um demônio pode ser tão rápido quanto astuto!

Visivelmente nervoso, o regente aceita os termos, mesmo não revelando o que os heróis já sabem, que sua filha é a próxima oferenda!

Mago – Partiremos amanhã nos primeiros raios de sol, precisamos de uma boa noite de sono, eu preciso me concentrar em minhas magias e o Clérigo rezar a seus Deuses!

Iggac Shimbill – Eu entendo, mas por favor não demorem, nossa cidade precisa de sua ajuda!

Guerreiro – Calma lá, homem! Vamos resolver esse problema de uma vez por todas.

Ao passo que o ladrão mentalmente fala a si... Ou morreremos tentando, que inferno!

Os heróis então após pegar todas as informações necessárias de como chegar a The Darkest Chasms local onde vive o tal demônio Dilgrathug voltam a taverna para se alimentar, dormir e descansar.

(Ao chegarem à taverna encontram mais clientes lá? Oráculo - Sim)

(Hoje a taverna se encontra cheia? Oráculo - Sim)

Enquanto retornam para o local de descanso os heróis notam que hoje a taverna está cheia com muitas pessoas cantando e se divertindo, ao que parece é uma comemoração pelo mal que pode acabar nos próximos dias!

E ao entrarem a bela recepção das pessoas com frases e gritos de... FINALMENTE – AQUELE DEMONIO PAGARÁ – ESTAREMOS LIVRES DAQUELAS OFERENDAS – NÃO QUERO MINHA FILHA LÁ...

Enfim todo o tipo de palavras!

O grupo é calorosamente recepcionado, quase levados aos braços pelo povo.

Passado finalmente todo esse alvoroço o grupo enfim vai descansar para seguir viagem e buscar dar um fim a agonia desse povo!


Continua...

 



 




4 comentários:

  1. Respostas
    1. Mestre, muito obrigado!
      Se hoje o blog existe, é por "culpa" tua hehehehehe

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  2. Interessanta apesar de ser uma narrativa curta e objetiva, queria ver mais detalhes!

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    1. E aí brother, então é só o início, essa semana eu vou dar continuidade a aventura!!!!

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